Carry on my wayward son
There'll be peace when you are done
Lay your weary head to rest
Don't you cry no more.

Once I rose above the noise and confusion
Just to get a glimpse beyond this illusion
I was soaring ever higher
But I flew too high

Though my eyes could see I still was a blind man
Though my mind could think I still was a mad man
I hear the voices when I'm dreaming
I can hear them say

Masquerading as a man with a reason
My charade is the event of the season
And if I claim to be a wise man, well
It surely means that I don't know

On a stormy sea of moving emotion
Tossed about I'm like a ship on the ocean
I set a course for winds of fortune
But I hear the voices say

No!

Carry on, you will always remember
Carry on, nothing equals the splendor
The center lights around your vanity
But surely heaven waits for you

Carry on my wayward son
There'll be peace when you are done
Lay your weary head to rest
Don't you cry
(Don't you cry no more)

John Milton (Al Pacino)

Let me give you a little inside information about God.
God likes to watch. He's a prankster. Think about it.
He gives man instincts. He gives you this extraordinary gift, and then what does He do? I swear, for His own amusement, his own private, cosmic gag reel, He sets the rules in opposition. It's the goof of all time!
Look but don't touch! Touch, but don't taste! Taste, don't swallow! Ahaha.
And while you're jumpin' from one foot to the next, what is he doing? He's laughin' His sick, fuckin' ass off! He's a tight-ass! He's a SADIST! He's an absentee landlord! Worship that? NEVER!

Freedom, baby... is never having to say you're sorry.

Mais uma conversa non-sense que me fez todo sentido.


Começando não do começo, mas enfim... Eu = pessoa B., "conselheira" = pessoa M.

M.: Como é que você 'tá? Me contaram o que aconteceu.
B.: Eu? Eu 'tou ótima! Me apaixonar por um psicopata que sabe-se lá como descobriu mais de mim do que eu mesma sei pra poder me perseguir por aí e ainda tentar me atropelar com o carro é minha maneira de viver la vida loca.
M.: Não tinha como você saber que ele era assim, ninguém realmente sabia, nem os amigos mais próximos...
B.: Talvez... Mas isso confirma um gosto por homens e costume perturbador na minha vida. E por mais que eu gostaria de poder negar, eu pareço ser um ímã pra todo tipo de maluco capaz de qualquer coisa pra seguir em frente com relacionamentos que nem mesmo existem.
M.: Ah, não acredito. Acho que não é bem assim.
B.: Vai por mim, você não vai querer ler o currículo da minha vida sentimental. Mas mesmo assim, por que eu não consigo conhecer um cara decente, de uma família legal que por acaso não seja um psicopata?
M.: Sabe, quando eu tinha a sua idade, eu não saía com "príncipes encantados" também.
B.: Sério?
M.: Pois é. Eu costumava atrair o tipo cruel, ignorante e misterioso também. Até eu conhecer o "J.".
B.: Mas é que, o que me preocupa é que e se quando o meu "J." finalmente aparecer eu estiver olhando pra outro lado e simplesmente não vê-lo.
M.: Bem, você tem que prestar atenção. Sabe, eu acho que a gente tem que passar por esses relacionamentos ruins por um motivo.
B.: Bom, se tem um bom motivo pra todo esse sofrimento e agravação, eu 'tô louca pra saber.
M.: Talvez você tenha que passar por todos os caras errados pra poder reconhecer o certo.


Okay, nada nessa conversa foi uma grande novidade pra mim, mas na situação atual, poder ouvir isso de alguém que já passou por tudo isso há muito tempo e não só tem bastante experiência como também superou e seguiu em frente e encontrou a tal "felicidade a dois", foi bastante bom até.
Claro que isso não muda o fato de que minha visão vai continuar da mesma maneira por um bom tempo ainda, e eu ainda vou passar por muitos psicopatas como os anteriores, mas quem sabe um dia eu não encontre um cara que pelo menos não seja um maluco que tentou se matar porque terminei uma relação que nem existia uma semana depois de conhece-lo, ou que não me siga pela cidade e ainda tente me atropelar pelo mesmo motivo, ou que só porque o chamei de ignorante não me jogue do outro lado do quarto quase me mandando pro hospital, ou que não tente me "vender" pro pai tarado pra ganhar um carro porque o tal me achava gostosa, ou que não me deixe sozinha, presa nun quarto de motel no meio da estrada pra tentar me controlar, ou... bom, como eu disse, deixa o meu currículo amoroso pra lá... isso não é nem o começo ainda mesmo.
Mas sinceramente? Acho que cansei de viver la vida loca.
Pelo menos por enquanto...

I am myself to the bone, and that ain't gonna change.

"-A: O que foi? Concorda com ela?
-B: Não totalmente.
-A: Não totalmente? Então quer dizer parcialmente.
Eu fui perfeitamente clara. Não acha que eu fui clara?
-B: Algumas vezes. É... em outras vezes foi... difícil de acompanhar.
-A: Do que está falando? Quando?
-B: Quando... estava... falando.
Escuta, eu sei que você se preocupa com as coisas, mas devia deixar que vissem isso.
-A:
Eu devia (fingir) representar?
-B: Só um pouquinho... Quer dizer, você viu como eu me porto... como um cara direto, durão...!?
-A: Você É um cara direto e durão.
-B: Exatamente!
Não ia machucar se as pessoas vissem quem você realmente é.
-A: Eu não sei quem você acha que eu sou, porque essa aqui é quem eu realmente sou.
Só... isso."


É só que... me dizem o tempo todo pra eu me portar, agir, falar diferente.
Tentar, ao menos, quando em algum evento social ou uma "reunião de amigos", participar de conversas cujo assunto eu considero fútil ou simplesmente não me interessa nem um pouco.
Pra que eu não pareça anti-social, pra que as pessoas não pensem que sou assim porque não gosto delas, como se eu ao menos me importasse com elas.
Que eu me importe com os assuntos pessoais de indivíduos que eu nunca vi na vida.
Que eu vá em festas só porque a grande maioria vai.
Que eu tenha um namorado pra... pra que mesmo? Alguém que eu conheça por aí, que não me conhece e nem vai querer me conhecer de verdade a não ser nua? Pra que eu tenha alguém com quem meter sempre que eu quiser sem ser taxada de vadia, e também poder mudar meu status no Orkut?
Que eu seja menos eloqüente, abrasiva e sarcástica só porque as pessoas é que não conseguem me acompanhar?
Que eu use roupas da moda só pra ser melhor vista perante à sociedade jovem, fútil e ridícula que (não) conheço e não ser considerada "brega"?
Olha, eu sinto muitíssimo... por você.
Porque isso... não vai acontecer.


Eu simplesmente não posso passar toda a minha vida representando uma personagem de quem as pessoas vão adorar, porque enquanto isso a pessoa que realmente importa nessa história, que sou eu mesma, passará cada minuto, hora, de cada dia da semana, mês, anos... se odiando. E eu não posso deixar isso acontecer, jamais.

Eu importo, sabia? E mesmo que eu seja a única pessoa que se importa comigo, que me aguenta (na maioria das vezes, pelo menos), que me aceita como eu sou, assim, simples assim, eu prefiro uma única pessoa na vida que se importe comigo realmente do que milhares de pessoas fingindo, porque até onde eu sei, vi, ouvi, experimentei até hoje, é só isso que as pessoas sabem fazer: botar a droga do super-bonder na máscara, colar na cara e julgar os outros sem ao menos conhece-los, sem ao menos SE conhecer.
Pra mim, você que é assim, é só uma "pessoínha" que não se importa consigo mesmo. Então eu sinto por você, porque se nem você mesmo se importa contigo, ninguém mais vai se importar, e talvez você nunca saiba disso.

A ignorância é o preço da felicidade?

A Idéia


De onde ela vem?! De que matéria bruta
Vem essa luz que sobre as nebulosas
Cai de incógnitas criptas misteriosas
Como as estalactites duma gruta?!
Vem da psicogenética e alta luta
Do feixe de moléculas nervosas,
Que, em desintegrações maravilhosas,
Delibera, e depois, quer e executa!

Vem do encéfalo absconso que a constringe,
Chega em seguida às cordas do laringe,
Tísica, tênue, mínima, raquítica...
Quebra a força centrípeta que a amarra,
Mas, de repente, e quase morta, esbarra
No mulambo da língua paralítica.
Eu, por Augusto Dos Anjos.