Mais de dois mil anos se passaram e ninguém nunca viu seu Deus.
-No meu ponto de vista, este ser onipotente, onipresente e onisciente é deveras maligno, sarcástico, egoísta, ludibriante, sádico.
Se alguém o viu como é ou chegou o mais próximo disso, criou uma (mentira) história bonita para que a humanidade não perdesse as esperanças, ou para desviar seus olhares da cruel verdade.
Escreveu e vendeu um manual* ditando regras que fariam do mundo o lugar que este gostaria que fosse. Que faria das pessoas aquilo que ele esperava que elas fossem por si só.
E a humanidade o comprou.
Era uma época difícil, as pessoas precisavam crer em algo bom, algo além do mundo insensível em que viviam.
E isso durou, dura até hoje.
E vocês, meus caros, tolos!
-Ou então, seu Deus nunca existiu.
Alguém.
Se não viu, mentiu.
Talvez este homem, este contador de histórias, seja o próprio Deus.
Neste caso, afirmo, Deus está morto.
*Manual de como contar uma grande mentira na qual todos acreditarão. Vide A Bíblia Sagrada.
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